Soturno
Nenhuma palavra sai de mim.
Sem sílabas, sem sorrir.
Meus pensamentos estão à transbordar,
Enquanto minha alma só quer se afogar.
Sinto-me Inane e taciturno,
À devira e só, sem nenhum rumo.
Já fracassei o que tinha de tentar,
E apenas me resta por dentro chorar.
Dilúvio de ideias há de me matar.
Se sobrevivo, angústia me acalentará.
Morrendo vivo perdido no limbo de me curar.
Louco me torno, incapaz de compartilhar.
Soterrado e mórbido em próprio pensar.
Sensação da qual nunca irei me livrar.
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