Juramento do Caçador
Ao cair da Noite, No subir da Lua. Sedento de açoite, Golpeia alma crua. Persegue sombra, E sombra e se torna. Seu qualia é honra, Sua fúria é escória. Escorre escuro, Breu te invade. Abafa o urro, E a praga arde. Perder o rumo, Não nos cabe. Expurgar é rito, Sangrar faz parte. Véu vai, Aurora vem. Vivo estás Ou foi pro além? Peso do mundo, Vou assumir. Escuridão, Irá sempre existir. Nos macular, Não posso permitir. O mal que espreita, Devo destruir. (Essa noite, nós caçaremos...)